sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Glúten, o vilão


Porque o Glúten é realmente um vilão? embora grande parte da mídia negue essa verdade...



Glúten é um termo utilizado para descrever frações protéicas formadas no processamento do trigo, centeio, cevada, aveia e seus derivados, ou seja: pães, biscoitos, massas e a cervejas! Segundo o Dr. Willian Davis, cardiologista e autor do livro “Barriga de Trigo”, o trigo de hoje não é mais o mesmo de antigamente. Sofreu transformações por intervenção humana (hibridação, mutação, transgenia...) que fez com que nosso pãozinho de hoje contenha 4x mais glúten que à 100 anos atrás. Um exemplo simples está no tamanho dele hoje e no tamanho dele antes. Novos grãos são produzidos com proteínas tão diversificadas que não sabemos como atuará em nosso organismo.

Segundo o neurologista e nutricionista americano David Perlmutter, autor do livro “A Dieta da Mente”, alimentos que contém glúten não só engordam como também “matam” o cérebro aos poucos. Pesquisas americanas concluíram que muitos americanos sofrem atualmente pela doença celíaca oculta, ou seja, não sabem que são celíacos. Muitos que sofrem de mudanças de humor, depressão, agressividade, fadiga, deficiência de memória, infertilidade e anemia se devem ao seu alto consumo de glúten.

Muitos pesquisadores, incluindo o Dr. Kenneth Fine, PhD, calculam que 81% da população tem algum nível de sensibilidade ao glúten. Isto significa que o organismo produz anticorpos para algum tipo de derivado do glúten. E a coisa continua, muitos que antes não eram intolerantes ao glúten estão passando a ser intolerantes. Quanto mais glúten ingerimos, mais permeáveis ​​se tornam nossas células intestinais. Isso permite que as proteínas que comemos entrem em nosso sangue sem ser digeridas, sem serem convertidas em aminoácidos (como deveria ser). Então o que ocorre é que nosso sistema imune detecta essas proteínas como corpos estranhos, gerando um anticorpo pra cada uma destas proteínas que passam a atacar as proteínas de nosso corpo, gerando um processo inflamatório. Então surgem as doenças auto-imunes: Parkinson, Alzhaimer, esquizofrenias, e outras como o infarto, tromboses e AVCs, artrites, artroses...

É recomendável deixar totalmente o glúten?

Pessoas celíacas devem retirar completamente o glúten da dieta. Mas para não celíacos é recomendável que se reduza consideravelmente os alimentos com glúten, como pães, biscoitos, massas e a cervejas.

Como substituir?

Podemos trocar o consumo diário de pão, por tapioca ou pães caseiros sem glúten (ex: pão de mandioca, polvilho ou aveia). O macarrão tradicional pode ser substituído por macarrão de arroz. 

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